"Preciso de um quarto."
O velho olhou para ela e então para os lados dela. "Sozinha? Sem mulher?"
Oriana estava exausta demais para ser sociável. "Faz diferença?"
O velho bocejou, mostrando dentes amarelos quebrados. "Vinte cobres por noite."
Assim que Oriana pagou, o velho puxou uma chave e entregou a ela. "Lá em cima, o último quarto à esquerda."
Oriana pegou a chave e imediatamente ouviu o dono da pousada dizer, "Se precisar de comida ou álcool, diga ao meu neto." Ele apontou para o jovem garoto carregando álcool para uma mesa.
"Vocês têm água?"
O estalajadeiro quase se engasgou, mas respondeu, "Um cobre."
"Obrigada."
Depois de matar a sede, Oriana foi para seu quarto designado, trancou-o por dentro, colocou a bolsa na mesa e só então conseguiu respirar aliviada.
Ela deitou de bruços na cama pequena, mas limpa, e fechou os olhos.
'Tão cansada, tão esgotada. Devo ter acumulado fadiga sem perceber por viajar por tanto tempo...'