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Chapter 109: A Guerra dos Reinos Parte 1

POV: Baldur.

Quarto do Rei, Castelo Real, Genosha.

Dia da Convergência.

2013.

Esperar não é uma tarefa tão fácil quanto se parece. Dias de total silêncio só fizeram a tensão crescer, não ouve nenhum movimento de Malekith que pudéssemos descobrir. Não há nada que poderíamos fazer, já que nem mesmo os sentidos de Heimdall podem descobrir aonde ele estava, ou por onde ele andava. E o vigia de Asgard estava bastante ocupado trabalhando sem parar tentando colocar a Bifrost em funcionamento o mais rápido possível, antes que outros inimigos de Asgard descubram que eles não podem enviar seus soldados para batalha. A boa noticia foi que meu pai deixou sua teimosia de lado, ele ordenou que Heimdall conta-se para nós aonde ficava o reino dos elfos negros. Mas atacar o reino deles sem saber os movimentos de Malekith para mim seria um erro.

Todos meus homens estavam de prontidão se revezando em turnos. Mas mesmo assim, a tensão cresce entre eles, os meus generais e vice-rei estão fazendo um ótimo trabalho mantendo a ordem dos soldados e dos civis, mas se continuar assim, acidentes podem acontecer. Para piorar tudo., o espaço ficou cada vez mais instável nesses dias, a vários relatos de objetos e até mesmo pessoas desaparecendo pelo mundo todo. Fury e Steve representando os Vingadores vieram a mim atrás de explicações, e eu dei uma versão resumida do que estava acontecendo, infelizmente eu não posso fazer nada pelas pessoas perdidas, já que elas podem reaparecer em qualquer lugar. Eu também pensei em pedir ajuda dos Vingadores, mas eles têm seus próprios problemas para se preocupar. Então eu pedi ajuda para outro aliado.

Depois de ficar mais um dia de prontidão, e faltando alguns segundos para a convergência, eu voltei para meu quarto para me preparar. Normalmente eu não perderia um evento tão raro, mas não acho sábio sair da minha cidade mais uma vez. e a convergência vai acontecer de novo daqui a cinco mil anos, um piscar de olhos para um Asgardiano com a expectativa de bilhões de anos de vida.

{Meu príncipe. O inimigo começou o ataque.} Do nada escuto a voz de Heimdall.

(Finalmente!)

"Qual as forças de ataque deles Heimdall? As defesas de Asgard estão aquentando?"

{Eles não estão atacando Asgard. E sim os outros Reinos.}

Respondeu Heimdall me pegando de surpresa.

"Você está dizendo que os elfos estão atacando vários reinos simultaneamente?"

(É uma surpresa que eles tenham tantos soldados a disposição.)

{Não meu príncipe. Os elfos negros conseguiram aliados.}

Eu nunca imaginaria isso. Na verdade, nunca pensei que alguém de boa vontade escolheria ajudar Malekith em seus planos, ele literalmente está querendo destruir todos os reinos e aqueles que vivem nele. Que tipo de idiota escolheria fazer parte disso.

"Me diga então, Quem são seus aliados."

Então Heimdall me contou, e eu fiquei paralisado. Primeiro foram com os Demônios de Fogo, nunca encontrei com eles, mas sei que são inimigos mais poderoso que os gigantes de gelo que tiveram sua força reduzida depois de tantos anos de guerra. O gigantes de gelo não foram uma grande surpresa, Mas Heven foi algo que nunca teria passado por minha mente.

Heven foi o reino que foi banido por Odin da Árvore da Vida em sua raiva, eles tiveram a audácia de roubar o filho de Odin. Essa criança foi presumida morta e o Pai de Todos os deu um castigo pior que a morte. Ele os isolou com uma maldição os prendendo numa dimensão separada, sozinhos, abandonados à própria sorte, isso e com a expectativa de vida dos anjos sendo tão grande como dos Asgardianos, com certeza foi um belo castigo.

{A situação está grave meu príncipe. Os gigantes de gelo e os elfo negros estão atacando Alfheim, os Demônios de Fogo e os Anjos estão atacando Nidavellir.}

"Se você está falando comigo, estão o Pai de Todos já bolou algum plano, estou certo?"

{O Pai de Todos quer que você ajude Nidavellir, Thor e seus amigos vão para Alfheim.}

"E como vamos nos mover?" Demora muito para ir até lá, mesmo usando uma das minhas naves.

{Você pode usar os portais abertos por conta convergência para isso. O Pai de Todos vai usar sua magia para "arrastar" um deles para enviar Thor e os guerreiros.}

Depois da batalha em Genosha acabou, Thor fez o caminho contrário e voltou para Asgard, dessa vez junto de Jane. Ele achou que lá era mais seguro para ela, e eu não protestei.

"Eu concordo com o plano, estou indo pessoalmente para Nidavellir."

Isso acabou com a minha conversa com Heimdall, e agora eu tenho que informa meus Generais.

"Alice, abra uma conexão com Nordur e Freyja."

No mesmo momento, duas vozes, de homem e mulher falam comigo.

"Meu Rei."

"Meu Rei."

"Não temos muito tempo para detalhes, Nidavellir está sobre ataque, temos que os ajudar."

"Meu senhor, mesmo na velocidade máxima do Ratatosk, vai demorar três hora para chegar até eles" Me diz Freyja.

Eu não vou arriscar passar uma nave do tamanho da Ratatosk pelo portal da convergência. Duvido que alguém tenha tentando isso antes, e eu não quero ser o primeiro.

"Então comece a preparação agora, quero um batalhão de infantaria e quantos jatos e drones podemos levar conosco também."

"Sim senhor." Respondeu ela indo pôr em execução minha ordem.

"Preparei o batalhão de infantaria imediatamente senhor." Falou Nordur.

"Eu deixo as defesas da cidade para você Nordur."

"Está indo na frente meu rei?"

"Sim. Os anões sempre foram nossos amigos leais, não posso esperar três horas sentado numa nave quando posso chegar neles mais rápido."

"Entendido. Garanto que qualquer tentativa de ataque a Genosha em sua ausência acabara em sangue dos nossos inimigos sendo derramado."

Falou Nordur. Ele me conhecia tempo o bastante para não tentar me convencer a não ir sozinho na frente.

"Está pronto para ir para mais uma batalha, velho amigo?"

"Lihh!"

Falo sozinho para minha montaria Sleipnir. Faz muito tempo que não o uso, já que minha velocidade de voo é muito maior que a dele. mas Sleipnir tem algumas habilidades especiais em atravessar os reinos, meu pai o usou para isso em sua juventude, ele vai me dar um pouco mais de segurança em atravessar o portal.

"Onde está acontecendo a convergência Alice?"

"Bem acima de Londres senhor."

Monto Sleipnir que voa cavalgando pelo ar indo bem acima das nuvens, Sleipnir então começa a subir em alta velocidade e eu vejo uma das mais belas cenas que eu já vi em minha vida, é um pouco difícil descrever, portais com centenas de metros em largura abertos uma atrás do outro mostrando várias imagens de diferentes reinos. Eu voo com Sleipnir entre eles procurando o certo, e o encontro. Não tenho tempo para hesitar, e atravesso o portal reaparecendo acima de Nidavellir.

Ela não mudou muito desde que estive aqui. Era um reino totalmente tomado por enormes montanhas que fariam o Everest parecer uma pequena colina. Na sua superfície não a qualquer um tipo de construção, os anões gostavam do subsolo, e lá eles construíram suas cidades.

Heimdall me avisou que sua visão estava sendo obstruída pela magia do inimigo, então ele não pode me dar o local exato da batalha. Então eu vou para o local da maior cidade dos anões, Sleipnir dispara em frente e chegamos a maior montanha desse reino, no seu interior, está a cidade do rei. Com certeza era outra visão de tirar o folego, se não fosse a enorme batalha que estava acontecendo no chão.

Eu podia ver marchando pelo solo vários humanoides com corpos feitos de chamas atacando as defesas dos anões do lado de fora da montanha, os demônios de fogo eram seres elementais de puro fogo, que lutavam disparando suas chamas que criaram grande caos para os anões. Eles também trouxeram com eles vários dragões enormes feitos de pura chama que se juntaram ao ataque.

Os anões, seres de três metros de altura estavam fazendo o belo trabalho em manter a defesa contra os demônios de fogo e os dragões, mas não podiam fazer nada contra o exército de mulheres com asas de anjos usando armaduras prateadas os atacando com suas espadas e lanças, elas estavam usando suas asas e sua grande agilidade para atacar os anões e depois recuar para o alto fora de seu alcance. Como eu estava bem acima deles, não fui notado, mas já está na hora de fazer minha entrada.

Toda a batalha estava acontecendo do lado de fora da entrada gigantesca da montanha, se os inimigos conseguirem atravessar as defesas dos anões, eles vão destruir completamente a cidade no interior da montanha.

"Vamos meu amigo!"

Sleipnir então mergulha na maior velocidade possível passando pelos Anjos sem que elas pudessem nos impedir, e quando estávamos prestes a cair no solo. ele levantou o corpo e eu fiquei de frente para um demônio de fogo surpreso, sua surpresa não durou muito, já que eu enfiei Sigel bem no meio do seu crânio o matando e chamando atenção de todos.

"Odin!"

"Odin!"

"Odin!"

"O Pai de Todos chegou!"

"Vitoria é nossa!"

Gritaram alguns Anões atrás de min.

"Olhem bem seus tolos. Ele não é Odin, mas com certeza a vitória e nossa!"

Aquele que percebeu quem eu era, foi o Rei dos Anões Eitri. Olhei para trás e o vi com dois machados em cada mão. Ele era um dos poucos que estavam usando armas assim, era um pouco estranho, mais muitos estavam usando armas que eu nunca vi na minha vida. Também podia ver vários deles usando armas parecidas com mosquetes, só que com canos mais grosso.

"Baldur, filho de Odin, eu agradeço sua ajuda." Me diz Eitri.

"Você pode me agradecer depois que a batalha acabar Rei Eitri."

Volto a olhar para frente, para o inimigo, eles pararam seu ataque, talvez também me confundindo com Odin, mas eles logo perceberam que eu não era ele, e quem recomeçou o ataque foi um Anjo.

"Finalmente um macho digno para ser posto nos campos de reprodução!"

Esse anjo então tentou agarrar meu pescoço, mas eu sou mais rápido agarrando ela pelo pescoço primeiro.

"Eu normalmente não gosto de machucar mulheres." Digo para ela que está se debatendo no ar tentando se soltar.

"Claro que isso muda quando as mulheres em questão são guerreiras. O maior respeito que um homem pode dar para mulheres guerreiras, é lutar com toda suas forças sem se conter."

"Crack!"

Eu quebrei pescoço do anjo, e depois a soltei. Várias de suas companheiras acima de min mergulharam contra mim em alta velocidade. Eu girei Sigel liberando uma onda de chamas para o alto as transformando em cinzas. As chamas no ar se separaram e formaram várias bolas de fogo que caíram no chão em direção dos Demônios de Fogo como meteoros.

"BOOMMM!" "BOOMMM!" "BOOMMM!" "BOOMMM!" "BOOMMM!" "BOOMMM!" "BOOMMM!"

Cada bola de fogo criava uma explosão no local aonde ela caia. Infelizmente o meu inimigo não parecia ter sido afetado.

(Eu sabia que os demônios teriam alguma defesa contra minhas chamas, mas não esperava que eles fossem completamente invulneráveis.)

"Do modo mais difícil então."

Cavalguei com Sleipnir girando minha lança e acabando com todos meus inimigos a minha frente, os demônios de fogo tenham mais de seis metros de altura os tornando belos alvos. Os Anões também aproveitaram o espaço criado pelos corpos dos inimigos que eu matava para começar um contra-ataque. Os Anjos então focaram toda sua atenção em mim, me fazendo deixar o ataque contra os demônios indo para o céu.

Essa foi a primeira vez que eu usei Sleipnir num combate aéreo, devo dizer que é uma ótima sensação. Eu não precisava fazer nada a não se me concentrar em corta meu inimigo, Sleipnir fazia todo o trabalho duro, desviando e perseguindo minha presa. Eu atacava partindo os anjos com cada golpe, quando eu não consegui as acertar fatalmente, eu acertava suas asas as fazendo despencar para a morte. Uma hora depois eu e Sleipnir estávamos enjorcados de sangue. Mas a batalha continuava sem dar sinal de parar.

Minha batalha vista por aqueles de longe, parecia totalmente favorável para meu lado, mas isso não era verdade. Os Anjos eram provavelmente os melhores soldados que eu já lutei, elas atacavam como um só, visando cada ponto fraco meu. elas também não se importavam com a vida de suas companheiras, quando minha lança atravessava uma delas, a outra atravessava sua companheira visando me ferir. O sangue delas estavam cobrindo meu corpo, evitando que outros possam ver minhas feridas.

Para aumentar a pressão sobre mim, dois dragões de fogo voaram até minha direção trabalhando em conjunto com os anjos. Eles deram um pouco de trabalho, mas como minhas chamas não podem os machucar, as deles também não podem me ferir, e depois de pouco tempo, eu cortei as cabeças deles.

"Finalmente, estamos aqui." Falo em voz alta de tão feliz que estou.

Como eu estava acima da batalha em terra, eu não podia fazer nem um ataque em larga escala por medo de fogo amigo. Então durante essa hora, eu comecei a me afastar lentamente da batalha em solo. Agora nós estávamos a alguns milhares de quilômetros da batalha do solo, com nada ao meu redor a não ser o enxame de Anjos.

"Hora de acabar com isso!"

Levanto minha mão para alto, e milhares de espadas de luz apareceram acima de mim apontadas para baixo, todas elas se pareciam com pequenas estrelas douradas iluminando o céu de Nidavellir. Os anjos olharam para cima e pararam o ataque pela primeira vez.

"Vocês retornaram como o decimo reino, então aceitem meu presente de boas-vindas!"

Quando estava prestes a abaixar meu braço dando sinal para as espadas caírem, eu sinto alto vindo da minha esquerda, não do céu, e sim do chão, uma sombra pulou do chão e alcançou minha altura em alta velocidade, a sombra então ficou bem do meu lado e balançou uma espada tentando me cortar ao meio. Sem ter como desviar, eu paro o seu ataque levantando Sigel. A força do golpe me surpreende, e eu sou jogado para fora do cavalo.

Caio com as costas no chão, e quando a poeira abaixa, eu vejo que a pessoa que me atacou estava em cima de mim forçado sua espada em minha direção que estava sendo parada pelo cabo de Sigel. Era uma mulher magnifica, com longos cabelos vermelhos, e um olhar feroz no rosto. Eu a recolhesse imediatamente. Não é todo dia que uma pessoa dada como morta desde do seu nascimento aparece. Claro que eu sabia que ela estava viva, mas não esperava encontrar minha irmã mais velha tão cedo.


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