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Chapter 4: Fútil reflexão

- Então..

No momento estou na casa do Lê, quem está claramente nervoso, suspiro! Certeza que quer pedir algo

- Só fala logo.

- Poderia ir em um encontro comigo.

Calma aí! Que porra!??

- Não, prefiro garotas foi mal.

- Não, não era isso que queria dizer, é que meio que aconteceu isso e aquilo e no fim…

Ele fica desanimado.

- E no fim?

- Isso aqui.

Ele me mostra um app no seu celular, chamava-se perfect date, já deve imaginar o que é.

- Suspiro! Só como chegou a isso? Não! Mais importante, por que eu iria junto?

- Porque você é meu amigo.

- Não vou nem a pau!

- Por favor!

- Para começo de conversa por que você vai fazer isso?

- Uma aposta. - Ela fala bem baixo.

- Suspiro! Que idiotice.

- Eu sei, mas as coisas são assim no fim das contas, eu não estava exatamente muito sóbrio.

- Não tem como negar.

- Assim…

Ele parece bem apreensivo.

- De qualquer jeito não tem como eu ir num negócio desse, o app promete uma mulher ou homem bonito, interessante e tals, não sirvo para isso.

- Não tem problema, pelo menos a aparência eu consigo resolver.

- Sério isso? Como, cê sabe usar bruxaria por acaso?

- Não, na verdade nem é tão difícil, apenas vou cortar seu cabelo e fazer uns negocinhos, além de que vai trocar esses óculos por lentes, é bem fácil se quiser te ensino.

- Entendo, parece legal, ok acho que vou aprender, para virar pegador haha!

- Entendo você só vai precisar de algumas coisas.

Ele pega uma infinita quantidade de produtos.

- Calma aí, quanto isso vai demorar?

- 3 horas acho.

- Esquece, tô vazando.

- Não espera preciso da sua ajuda.

Suspiro! Por algum motivo eu acabo ficando.

- Vou começar cortando seu cabelo não tem problema, né?

- Nem, fica à vontade.

- Ok, como sempre seu cabelo é bem macio.

- Continuo preferindo garotas.

- Eu sei, também.

Ele puxa meu cabelo injustamente.

- Ai! Ai! Não faz isso.

Ele é bem rápido arrumando meu cabelo, no fim ficou muito bom, eu acho, na verdade sei lá, nem me importo mesmo.

- Só um último toque e perfeito.

- E agora?

- Bem…

Ele pega alguns troços de maquiagem, ou seja lá o que for, honestamente não sei nem os nomes nem para que servem, apenas me viro para ele e permito que faça como bem entende.

- Vira um pouco o rosto… Isso, assim mesmo.

- Não é muito confortável ficar tanto tempo parado.

Ele não responde, esta concentrado, de certa forma acho que é bem impressionante conseguir fazer tudo isso.

- Obrigado.

- Espere para me agradecer depois que tudo der errado, além do mais se concentre, quero acabar isso o quanto antes.

- Desculpa te envolver nisso.

- Tudo bem somos amigos no final das contas.

- Sim, mesmo assim estou nessa, por coisas que fiz para manter status, amizades e outras coisas superficiais, que provavelmente não valem o esforço.

- Não mesmo.

- Acha que vou me arrepender disso no futuro?

- Sem dúvidas.

- Entendo…

- Se tem uma coisa que aprendi convivendo com você, é que você sempre se arrepende no final.

- Isso…

Estou com os olhos bem abertos para ele colocar as lentes, mesmo assim ele para no meio, mesmo que estejamos conversando faça tudo corretamente.

- Ei! Meu olho.

- Claro.

Ele parece muito pensativo.

- Você pretende mudar por acaso?

- Êh! Não, não consigo voltar para aquilo. - Ele diz tremendo de medo levemente.

Me levanto, agora que o rosto já foi só faltam as roupas.

- Então que diferença faz.

- Mas…

- Eu particularmente recomendo não escolher um caminho no qual vai se arrepender, onde não perde nada ou erra.

- …

- Mas sabe, não existe uma caminhou assim, não podemos fazer, proteger ou ter tudo, por isso apenas escolha aquilo que considera mais importante.

- Mesmo se for superficial, ou melhor apenas um medo.

- Bem nesse caso você está apenas escolhendo se proteger.

- Entendo, algo bem covarde.

- Sim.

- …

- Por que você ficou desanimado só de saber disso.

Ele dá nó na minha gravata, é vou ter que usar uma infelizmente.

- Não queria que tivesse confirmado, podia dizer algo como não é bem assim.

- Não faz meu estilo mentir.

- Verdade, né. - Ele dá um sorriso. - Mesmo assim se algum dia eu não puder mais ser um covarde me avise.

Obviamente entendo o significado implícito dessas palavra, no fim ele ainda estaria disposto a fazer muitas coisas para manter essa nossa relação.

- Não se preocupe, eu realmente não me importo, nem pretendo te colocar nessa encruzilhada.

- Haha! Verdade seria bem complicado para meu lado. - Ele ri de forma irônica.

Como estava apanhando para ajeitar direito as roupas ele faz isso, para mim, o que me deixa mais estiloso, ou ainda melhor, mais cool, já que todo mundo acha inglês melhor.

- Mesmo assim acho incrível a maneira como consegue ser assim.

- Não é nada de mais. - Me olho no espelho, virei outra pessoa. - Sua bruxaria parece bem mais impressionante.

- Isso é apenas algo que qualquer um poderia aprender.

- Sim, mas só com muito esforço.

- De certa forma.

- Então dá na mesma, eu me esforcei para ser assim e você para ser como é.

- Esforçou?

- Pode não parecer, mas eu sou uma pessoa relativamente normal, até um pouco tímida.

- Eu sei.

- Mesmo assim eu me forço a sempre falar o que penso, me forço a nunca ligar para regras sociais, assim como você se força a ser extrovertido eu me forço a ser estranho.

- …

- No fim não sou exatamente o que pareço ser, apenas me forço o máximo possível para me tornar meu ideal de pessoa.

- ….

- Obviamente me afeta quando olham de forma estranha para mim, ou falam mal, mesmo assim eu escolho me forçar nesse tipo de situação, até o ponto que meu cérebro entenda que isso é irrelevante.

- Entendo, no fim você é tão incrível, enquanto isso eu...

E novamente vamos ao nosso sr. culpa

- Não, como eu disse somos os mesmo, apenas nos esforçamos para nos adaptar ao mundo como todos.

- …

- Todo mundo tem que se esforçar para isso, eu apenas escolhi o caminho que me pareceu mais fácil e menos estressante, não ignore a quantidade de trabalho que é necessário para um introvertido ser popular.

- …

Ele fica meio envergonhado com minhas palavras.

- De qualquer forma já está dando a hora vamos.

Ufa! Falar sobre esse tipo de coisa é complicado, meu coração estava acelerado, admitir tanto sobre mim mesmo, acabei ficando tão tenso que preciso me mexer logo.

Parece que mesmo com Lê ainda tenho dificuldade de falar tudo que bem entendo, não estou nem perto de ser o que faço parecer, mesmo assim continuarei perseguindo meu ideal.

- Entendo, pode ser no fim que o arrependido seja você por não conseguir se encaixar na sociedade, ou conseguir uma namorada.

Enquanto nós andávamos, ele diz de repente.

- Bem talvez, por isso não me largue, senão vou acabar sozinho, sem nem um único amigo.

- Isso é bem cruel de dizer, e a Hime, ou os otakus da sala com quem fala.

- Bem não me importo com eles, haha!

- Não estou falando sério, não é saudável só ter uma pessoa em quem confia.

- Eu sei, eu sei, principalmente se essa única pessoa não for muito confiável.

- Que cruel.

No fim fugi com uma piada, mas confiar nos outros parece algo tão assustador, como funciona isso? Como as pessoas podem fazer isso tão naturalmente? Não faz sentido!


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