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Chapter 3: VAI COMEÇAR A JORNADA PARA ERA NOVA

Cristiano observou Uberlân de longe por alguns momentos, reunindo coragem para compartilhar uma verdade que o havia atormentado por anos. Ele se aproximou lentamente, uma expressão séria dominando seu semblante, enquanto Uberlân o olhava com curiosidade, notando algo diferente na postura de seu amigo.

"Uberlân...", começou Cristiano, sua voz ecoando com uma mistura de pesar e determinação. "Eu preciso lhe dizer algo importante, algo que talvez mude a forma como você me vê."

Uberlân franziu a testa, preocupação se formando em seus olhos. "O que é, Cristiano? Você está bem?"

Cristiano respirou fundo, buscando as palavras certas para revelar a verdade há muito guardada. "Eu... Eu não sou seu pai, Uberlân. Nunca fui."

O silêncio se abateu sobre eles, as palavras de Cristiano pairando no ar como uma revelação surpreendente. Uberlân, atordoado pela revelação, fitou Cristiano com uma mistura de choque e confusão.

"Mas... mas você sempre..." as palavras de Uberlân falharam, sua mente tentando processar a enormidade do que acabara de ouvir.

Cristiano abaixou os olhos por um momento, sentindo o peso da mentira que carregara por tanto tempo. "Eu queria protegê-lo, Uberlân. Desde que éramos jovens, eu prometi cuidar de você como se fosse meu próprio filho, mas... a verdade é que eu não sou seu pai biológico, sempre fui afim de voce e desde entao ajudo sua mae a cuidar de voce."

A revelação parecia ecoar no espaço entre eles, preenchendo o ambiente com uma tensão palpável. As emoções conflitantes de ambas as partes se misturavam, deixando um véu de incerteza sobre o que viria a seguir após a revelação de Cristiano.

Uberlân absorveu a revelação de Cristiano, seu mundo interior em turbulência enquanto tentava processar a verdade que acabara de ouvir. Com um nó na garganta e o coração acelerado, ele olhou para Cristiano com olhos cheios de incerteza e compaixão.

"Cristiano... eu preciso de um tempo para pensar sobre tudo isso", murmurou Uberlân, sua voz carregada de emoção. "Eu... preciso de espaço para entender."

Cristiano assentiu, compreendendo a avalanche de sentimentos que Uberlân estava enfrentando. "Claro, Uberlân. Eu estarei por perto se precisar de mim. A decisão é sua."

Em um gesto de impulsividade misturada com a necessidade de encontrar clareza, Uberlân se virou para Guilherme, seu coração pesando com a necessidade de esclarecer as coisas.

"Guilherme, eu... preciso de um tempo sozinho para colocar minha cabeça no lugar. Vou com Cristiano. Você... você poderia vir depois? Preciso falar com você", pediu Uberlân, seus olhos buscando os de Guilherme em busca de compreensão.

Guilherme, surpreso com a reviravolta dos acontecimentos, sentiu um aperto no peito, mas assentiu com um gesto determinado. "Claro, Uberlân. Vou te encontrar em breve. Tome cuidado, okay?"

Uberlân assentiu, a gratidão se misturando com a confusão em sua expressão. Ele seguiu Cristiano em direção ao carro, o peso da revelação ainda pesando sobre seus ombros, mas com um senso de determinação emergindo em seu coração, pronto para confrontar os segredos do passado e encontrar clareza sobre seu verdadeiro eu.

Guilherme, com a mente turva por causa das recentes revelações, enfrentava a difícil decisão de partir com Uberlânio ou atender ao pedido insistente de seu pai para permanecer na fazenda. Arnaldo, seu pai, aparentava uma determinação estranha em seus olhos, uma sombra de desconfiança pairando sobre ele.

"Guilherme, você precisa entender o que é melhor para você e para a fazenda", insistia Arnaldo, sua voz carregada de uma intenção obscura. "Não deixe as emoções te cegarem."

Guilherme sentia o coração pesar, lutando contra as palavras de Arnaldo que pareciam uma prisão para ele. As lágrimas começaram a brotar em seus olhos, a angústia e a confusão refletidas em sua expressão.

"Mas pai, eu... eu não sei o que fazer", soluçou Guilherme, a voz embargada pelo peso das emoções. "Eu não queria magoar você, mas..."

Antes que pudesse terminar, Júlio, seu amigo leal, irrompeu no local, percebendo imediatamente a tensão no ar. Seus olhos captaram a situação, e ele se aproximou rapidamente de Guilherme, colocando uma mão reconfortante em seu ombro.

"O que está acontecendo aqui?", perguntou Júlio, com a voz carregada de preocupação.

Guilherme, incapaz de conter a dor e a confusão, deixou as lágrimas escorrerem por seu rosto. "Júlio, eu... eu não sei o que fazer. Meu pai quer que eu fique, mas... mas eu sinto que preciso ir."

Júlio, olhando para Arnaldo com uma expressão de desconfiança, abraçou Guilherme com firmeza. "Você não está sozinho, meu amigo. Vamos resolver isso juntos. Não deixaremos ninguém decidir por você."

Arnaldo observava a cena com um olhar calculista, revelando uma sombra de desdém. A tensão no ar era palpável, enquanto o destino de Guilherme parecia pendurar-se em um fio tênue, prestes a ser determinado por forças desconhecidas.

Arnaldo observava Uberlânio com um sorriso enigmático, seus olhos fixos no rapaz, enquanto os planos em sua mente pareciam se encaixar com precisão. A presença de Uberlânio parecia despertar uma mistura de sentimentos estranhos no patriarca da fazenda.

Enquanto isso, Júlio, determinado a apoiar Guilherme em sua busca por respostas, aproximou-se de Arnaldo com uma expressão decidida.

"Senhor Arnaldo, eu entendo a preocupação com Guilherme, mas eu prometi a ele que o levaria até Uberlânio", disse Júlio, sua voz firme, mas respeitosa. "Ele precisa de respostas e clareza, e Uberlânio pode ajudar nisso."

Arnaldo, com um olhar calculista, considerou as palavras de Júlio por um momento antes de responder. "Eu entendo sua intenção, Júlio, mas Guilherme é responsabilidade minha. Eu sei o que é melhor para ele."

Júlio, mantendo sua postura decidida, respondeu sem vacilar.

 "Com todo respeito, senhor, mas a verdade é que o senhor nao quer bem de Guilherme e ele precisa entender isso, e eu juntarei minhas forças para unir esses dois, a nao ser que conte a verdade para ele. 

Guilherme, ao lado de Júlio, olhava com expectativa, desejando uma resolução para a confusão em sua mente. Ele se aproximou de seu pai, seu olhar expressando uma mistura de apreensão e esperança.

- anda logo senhor Arnaldo, o que o senhor está tentando me dizer, nao venha com essa de preconceito que nao acredito e sei que pode falar qualquer coisa que nao acredito, agora sem voce deixar ou nao , estou indo para a viagem onde uberlan foi e o senhor nao vai me impedir. Guilherme bufou abrindo seus olhos. 

Arnaldo engoliu seco de raiva, avaliando a determinação nos olhos de Júlio e o anseio de Guilherme. Ele então assentiu, cedendo à insistência do filho e à promessa de Júlio.

- "Muito bem, Júlio. Façam o que quiser. Mas por favor, nao venha chorando para o meu lado. Disse arnaldo cheio de odio de julio por estar levando guilherme embora para junto de uberlan.

Guilherme soltou um suspiro de alívio enquanto Júlio, com um aceno respeitoso, se preparava para levar Guilherme em direção à viagem que poderia esclarecer os segredos e incertezas que pairavam sobre eles.

Julia, com os olhos marejados de lágrimas, segurava firme as mãos de Uberlânio, sentindo a angústia crescer diante da partida iminente. O coração pesava com a incerteza do futuro e a tristeza da despedida.

"Uberlânio, por favor, não vá...", suplicou Julia, sua voz embargada pela emoção.

Uberlânio, olhando para Julia com carinho e determinação, enxugou gentilmente suas lágrimas. "Eu preciso fazer isso, Julia. Preciso encontrar respostas."

Ele abraçou Julia com ternura, transmitindo conforto e força. "Eu prometo que estarei bem. Há alguém que me deseja o melhor, alguém que me ofereceu ajuda. Eu não sei quem é ainda, mas é algo que preciso descobrir."

Ao se afastar, Uberlân respirou fundo e caminhou decidido em direção ao carro, os olhos fixos no horizonte. Ele abriu a porta do carro, mas antes de entrar, voltou-se para Julia com um sorriso gentil e palavras que buscavam confortá-la.

"dona Júlia, isso não é um adeus, é apenas uma nova fase. Vou descobrir a verdade e voltarei. Agradeço por todo o apoio e amor que você sempre me deu. Por favor, confie em mim."

Ele entrou no carro, fechou a porta suavemente e acenou para Julia, seu olhar refletindo determinação misturada com uma ponta de nostalgia pela despedida. O motor ronronou suavemente à vida, e o carro começou a se mover, levando Uberlân em direção ao desconhecido, mas também à busca por clareza e respostas que o aguardavam na estrada à frente.

Júlio, com determinação estampada em seu olhar, conduziu Guilherme até o carro. O cenário da fazenda ficava para trás conforme eles se preparavam para seguir em direção a Uberlânio.

"Guilherme, nós não vamos de carro. Vamos de ônibus, é mais seguro", explicou Júlio, mostrando um mapa das rotas planejadas. "Primeiro, pegaremos um ônibus até Muriaé e de lá outro até Governador Valadares. E é lá que desceremos em Era Nova."

" partiu nova vida meu amigo, eu nao fico nem mais um dia nesse lugar, vamos comprar as passagens. Disse guilherme para julio.

" senhora, queria uma passagem para muriae, por favor. Disse julio para a moça do guiche. 

" ah sim, estao aqui. Disse a moça.

" e quanto deu? Perguntou guilherme.

" ja estava reservada e pago, é só voces entrar no onibus, ele ainda nao chegou, mas está para chegar. " disse a moça sorrindo para eles.

" ele ja tinha tudo planejado. Julio olhou desconfiado para guilherme. 

Guilherme, absorvendo as informações, olhava para o mapa com uma mistura de nervosismo e expectativa. Ele assentiu, confiante na liderança de Júlio nesse momento crucial.

- o que tanto ve nesse mapa? Julio vendo que guilherme estava ansioso. 

- quero ao menos saber onde fica essa tal de governador valadares, entao a gente ja sabe a direção que vamos seguir. Guilherme se mostrava muito ansioso enquanto julio lhe dava agua fresca.

- agora meu amigo, vamos descobrir, uba a muriae, é nossa hora meu caro. Disse julio sorrindo e puxando o amigo para o onibus.

- tchau papai, agora vou viver minha vida. Disse cheio de rancor no coração. 

Eles foram entrando no paradiso 1200 g7 da empresa unida com itinerario de uba para muriae, eles foram chegando em suas poltronas para continuar a viagem,nesse momento o motorista entra e faz sua apresentação, eles fazem, tudo que ele manda e seguem viagem para muriae. 

Depois de seguir pela estrada de uba para muriae, guilherme chora ao lembrar que vai ver uberlan e que estarao mais perto do que nunca e poderao começar uma nova vida e estao mais proximo de muriae quando eles abrem um sorriso que ja troca guilherme o rancor pela vitoria que estava sentindo pela esperança de chegar a Era Nova para construir sua nova vida. Nesse momento eles vao se aproximando da rodoviaria de muriae, o onibus para e os passageiros vao descendo e eles sobem ate o guiche, um garoto do guiche vem encontrar.

- guilherme, julio? Perguntou o rapaz - podem chegar aqui comigo?

- podemos sim, mas o que está acontecendo? Perguntou julio assustado.

- o onibus vai fazer esse caminho e governador valadares está aqui, só estou explicando porque um amigo meu disse que voces iriam querer saber, aqui estão as suas passagens, o motorista ja está sabendo que vao descer em Era Nova, boa viagem, o onibus do rio de janeiro.

Nesse momento o susto foi passando devagar, eles foram em direção e nao sabiam que tudo que estavam indicando que alguem que estava querendo eles por perto, nao demorou muito para chegar.

Guilherme olhou para o onibus e acompanhou que era um invictus dd que ele sonhava em viajar e que tinha contado para uberlan uma vez.

- cara, eu uma vez contei para o uberlan que sonho em viajar num invictus dd, mas nao sei qual o onibus vai para onde ele está indo. Guilherme falou de um jeitinho fofo.

- olha para tras e veja se é nesse onibus que voce quer andar? Julio perguntou para guilherme.

- cara, é sim. Disse guilherme euforico. 

- muriae a governador valadares linha 771951 com itineario rio de janeiro a governador valadares, embarque imediato.

Nesse momento, guilherme sorrindo foi chegando perto do motorista para embarcar, ele pegou os documentos deles.

- guilherme e julio? Poltrona 3 e 4 andar de cima. Disse o motorista que os embarcaram.

- venha guilherme vamos subir. Julio estava com pressa de chegar no lugar para seguir viagem. 

Nesse momento em que eles embarcaram, o garoto do guiche com o seu telefone recebeu uma ligação e disse apenas.

- eles embarcaram, estao indo para ai. Disse o rapaz vendo o onibus saindo para a viagem.

Nesse momento o onibus foi seguindo viagem para Era Nova, eles estavam gostando do que estava acontecendo, guilherme estava mais feliz, eles olharam para janela e observava a paisagem e sentiam que estavam indo para uma nova vida, nesse momento guilherme nem mais sabia quem era Arnaldo, ele estava realizando um sonho que era andar em um onibus que ele nunca tinha andando antes.


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