Chapter 3: PREFÁCIO

Sua vida ia rotineira e tranquila até sua aposentadoria, que aguardava desesperadamente, a partir de quando, então, poderia se dedicar ao que mais adorava: investigar a mente dos robôs. E havia motivos para esse gosto: primeiro, não gostava muito do convívio com os seres humanos, que julgava muito arrogantes e cheios de vícios e, em segundo lugar, porque a mente de um robô é verificável, e de formação recente. Sabendo a versão do robô e seu número de série, toda uma complexa rede de estímulos e respostas ficava ao seu dispor, e assim, podia ver a alma pura e inocente, que tanto adorava.