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Chapter 2: Amigo

Sou eu o teu amigo, e iremos ficar sempre juntos.

Onde Tu és a chave para me quebrar a rotina de aborrecimento constante.

Com tantos anos e com tanto sofrimento, não sei se te apercebeste, mas Eu sou o teu pior pesadelo, aquele que não consegues viver sem.

Eu sei que te magoa-o e que não compreendes o porque.

Mas a tua dor dá-me mil e um prazeres que eu desconhecia.

É por esta razão que não vives sem mim, porque tu no fundo gostas desta dor a dor que te faz sentir vivo, a cada golpe, a cada chicotada, a cada queimadura que te inflijo as tuas lágrimas de diamantes que caem, e os gritos de piedade são prendas para mim.

Com tantos sinais de indiferença já devias saber que a dor é algo para eu qual vivo.

Quando a tua irmã morreu já deverias saber que a queda não foi acidental, nada como um simples empurrão "acidental" de passagem de ombros faz milagres com escadas íngremes.

O olhar de desespero, o olhar de traição e medo.

Naquele pequeno momento ela soube, que o cunhado que o seu pai escolhera para a irmã era e será sempre o monstro que atormentou as vidas de milhares.

E com o bater da cabeça na simples esquina e com os pescoço num algo deveras curioso a luz se extinguiu.

Apreciei o silêncio da morte até que te tive de alertar a criadagem para que os senhores viessem o mais depressa possível.

Ainda sinto uma excitação de criança ao ver o olhar de dor e sofrimento nos demais, as lágrimas, os desmaios, o chamar o médico sabendo que não existe nem esperança ou milagre para a trazer de volta, mas mesmo assim tentado em vão.

O médico chegou e declarou morte acidental por culpa das escadas íngremes, onde um simples toque ou mal posicionamento do pé levaria a uma queda fatal.

E a minha mulher em silêncio a observar-me, sei que ela tentava procurar algo que me denunciasse, mas isso foi substituído pelo choque da morte da sua irmã.

Será que ela ainda não se apercebeu que vivemos no inferno, e como tal nos não podemos morrer, e quando voltamos mais calculistas e cruéis.

Todos te consideram um anjo, e eu serei o tal que irá destruir a ultima réstia de bondade.

Eu quero saber como destruir-te e voltar a reconstruir-te, só para ver como te posso partir novamente tal como um puzzle de dor.

Vejo a tua mãe a sucumbir a dor da perda de uma filha, um alvo fácil, mas não me satisfaz.

A satisfação que tiro é de ver o seu sofrimento, as lágrimas, o deixar de comer e tornar-se uma concha oca de algo que outrora era.

Olho para a minha mão assassina que lhe deu o empurrão e acendo um cigarro fecho os olhos e revejo o pescoço partido e a sua posição curiosa, gostava de ver até onde consigo levar a depravidade humana, e continuo a desejar partir-te esposa adorada e odiada, odeio ver o teu sorriso e riso, mas adoro e venero as lágrimas, os silêncios de dor, ou os gritos de desespero.

Não leves a peito meu amor, eu adoro ver te em escombros e para mim é apenas uma diversão.


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