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Chapter 3: CHAPTER 3

R... Hoje tudo deu errado, foi um saco. Como pode acontecer tanta coisa louca num dia só, me diz? Pelo menos os bullynaticos provaram um gostinho da vingança pela mão do guerreiro espinhoso. Há muito tempo eu queria fazer aquilo. Minha boca salivou de prazer, foi uma delícia ver o punho dele estraçalhar o nariz daquele canalha do A. Não vou escrever o nome desse patife aqui para não sujar suas formosas linhas... Ai, tudo isso foi demais pra mim... Ah você não sabe, isso me impulsionou a fazer algo que eu jamais pensei que teria coragem de fazer... Aha! Adorei sentar a mão naquela Cibelli vaca. Uma euforia tomou conta de mim, foi tão bom sentir, minhas emoções fervilharam. Aha!

Bom eu ainda não estou preenchida de arrependimento. Será que eu deveria sentir isso e amanhã pedir perdão? Não, vou dar um tempo... R abraços até amanhã!

Lúcia desenhara do pescoço até os ombros continuando do rosto que começara da última vez. Esticou-se na cama e assim mesmo dormiu. Às cinco da manhã o celular tocara desesperadamente e ela foi obrigada a acordar. Verificou os registros: número desconhecido. Depois viu as mensagens e estava lá: espinhoso. Lúcia não pode acreditar. Jogou-se na cama desanimada. O que o espinhoso iria querer com ela a essa hora? Tomou coragem para levantar. Toque de mensagem no celular: '' traga os medicamentos''. Arrumou-se rapidamente e foi até o terreno vizinho. Vira Marcos caído com o rosto e mãos sangrando. Aproximou-se e antes que pudesse falar algo, ele pedira para não fazer perguntas, não agora.

Ela o limpou, estancou o sangue e fizera os curativos. Marcos cuidadosamente apoiou a cabeça no peito de Lúcia como uma criança. Ele ficara a escutar as batidas do coração dela. Enquanto a mesma suportava o peso do corpo dele. Lúcia pode perceber o quanto ele havia mudado fisicamente, estava mais encorpado, alto, cabelos rebeldes. O rosto bonito e lábios que qualquer garota desejaria beijar. Mas ela não ficava distante quanto à mudança física. Também adquirira belas curvas pela pratica de dança. Uma postura corporal impecável, cabelos longos repicados, busto regular, rosto atrativo e lábios fascinantes.

Marcos fez força para se posicionar do lado de Lúcia, aliviando-a do peso. Lúcia também fizera o mesmo, enquanto o olhar de Marcos passeava desejosamente pelos seios até os lábios dela.

- Você se tornou uma ótima enfermeira... Uma ótima... - Marcos atrevidamente passou a mão sobre o ventre de Lúcia.

- Como você pôde se tornar isso? - Disse Lúcia repulsivamente.

- Isso o que? Escudeiro.

- Sacana. Um sacana.

- Então você não gostou? - Disse ele sonolento.

- Não sou enfermeira, sou bailarina.

- E... Minha... Escudeira ainda, não é?

- Você é um infame triste e eu não sou nada sua - Disse Lúcia se levantando.

- Você será o que eu quero que você seja para mim Lucy - disse ele convencido de suas palavras.

- Aha! Isso é uma seita? Vai para longe de mim seu espinhoso... - Ela debochou virando-se pronta para sair.

- Mas eu dependo de você e você sabe disso. - Eu serei seu inferno gatinha! - Declarou.

Capitulo 4

Lúcia fazia seu alongamento na companhia do amigo Jânio que mascava o chiclete e acionava os botões do som.

- Então Jân quando você vai criar coragem e se declarar de vez para Rafa?

- Você tinha que me lembrar disso nesta manhã de sexta-feira sem graça?

- Me desculpa não quis te chatear!

- Ok. Ok! Prepara-se que vai rolar um ritmo muito bom. Olha o que eu preparei pra você arrasar no concurso do colégio.

Jânio soltou a música que agradou Lúcia. Ela começara a criar uma coreografia. Sentou-se com pernas esticadas, levou-as para o lado e para o outro. Os braços seguiam na mesma direção. Elevou as pernas e deu um impulso. De pé, posicionou numa pressão pélvica, girou quatro vezes e parou inclinando o corpo para trás. Fez mais posições poéticas expressando alguém apaixonada. O olhar escondido de Marcos a observava na porta entreaberta, enquanto Jânio admirava a amiga nos seus belos rodopios. No fundo, Marcos estava orgulhoso de sua amiga e mais ainda na garota linda que se tornara. Sua mente se prendera nela de tal forma que se sentia atraído.

Na sala de aula Rafaela sentou-se na cadeira, colocou a mão por dentro da mesa para pegar sua agenda escolar, mas encontrou algo mais. Estranhamente viu um celular igualzinho o seu com um cartão: '' Acho você uma garota muito legal. '' Te admiro!'' Ela olhou para os lados. Estava sozinha. Deu um sorriso. Tinha seu Black Berry de volta. Pensou que poderia ter sido um feito do garoto que a elogiou no intervalo ontem, também pensou que poderia ter sido Jânio. Jânio? Não. Ela preferiu ficar com a primeira opção. Fez uma careta ao ver Hayden passar em frente à sala, um pensamento lhe passou na cabeça e disse novamente: Nããããoo!

A professora de geografia entrou e não ficou surpresa de ver a sala quase vazia já que tinha participado das reuniões sobre o evento cultural do colégio.

- Parece que a maioria dos seus colegas preferiu participar do concurso e você ficou só - Referiu-se ela fitando Rafaela.

- É! Eles gostam mesmo de cantar e dançar né.

- E você não?

- Ah sim, eu adoro, mas nesse ano não me senti inspirada para cantarolar e rebolar.

- Cantarolar e rebolar? Que termo? - A professora revirou os olhos condenando a expressividade de Rafaela que deu apenas um sorriso tosco.

- Bom, como o tema pede arte, quero que você e o restante reorganizem todos os locais nos quais aconteceram os grandes eventos artísticos e seus respectivos países e cidades, façam um mapeamento geográfico. Vejam como isso afetou a região em que foram construídos os grandes teatros famosos do mundo e como estas obras resistiram ao tempo, terremotos e tempestades.

O diretor Coutinho e sua equipe estavam eufóricos. Corriam por toda parte do colégio organizando os preparativos para o evento. Averiguava se tudo estava correndo bem. Alto e gordinho se vestia tipicamente como um francês, o anel de pequenas nove rubis de ouro indicava seu apreço por astrologia indiana. Naturalmente como um nativo de peixes tinha suas superstições, no entanto parecia não ter medo de gatos já que segurava um nos braços, e, de cor preta adornado com um colar dourado com o nome Cléo. Que não soltava por nada. Era seu chamego. Falava pouco e direto. Nada poderia ficar fora do lugar. Para ele conduzir um evento desse grau era como relaxar num SPA.

Palco, holofotes, decoração com símbolos astecas e incas. Cada entrada era guardada por totens de madeira preta. A quadra já tinha um enorme palco. Tudo ok por enquanto. Mas ainda não se mostrava satisfeito. Foi na sala de ensaios para ver se realmente os candidatos estavam se preparando adequadamente.

No intervalo reuniu os alunos para anunciar a data e que nesse ano as apresentações serão duplas. Todos chiaram. Quem já tinha feito a inscrição, agora teria de procurar um parceiro e fazer uma nova coreografia. Lúcia se sentiu no fim. '' Começar tudo de novo'' pensou. Olhou ao redor procurando ver se alguém poderia ser seu par ideal para dançar. Nada.

Quando se virou, deu de cara com Marcos que lhe sorriu discretamente. Depois se desviou fingindo que não a conhecia. Raiva lhe subiu na garganta, não, ele não, nem pensar. Jamais.

- Jânio! - Chamou.

- Oi!

- Você faria par comigo?

- Impossível Lúcia.

- Por quê?

- Eu vou fazer teu som, esqueceu?

- É mesmo. E agora? Parece que sobrei só eu sem par.

- Por que você não convida certa pessoa?

- Que? Que pessoa?

- Aff... Até parece que não sabe de quem se trata né?

Ela refletiu um pouco e deu conta de quem seu amigo estava falando.

- Não Jân, não, não vou convidá-lo nem que a vaca tussa.

- Esse concurso vai ser sua única chance de rever seu pai. Já imaginou?

- Eu sei, eu sei.

Depois da aula, Lúcia ficou mais um pouco ensaiando. Ficou triste de não poder ter um par. Agora teria que planejar uma nova coreografia. Para seu incomodo, Adonis apareceu na sala.

- Sozinha? - Disse de pé frente a ela.

- O que você quer?

- Minha revanche.

- Que?

- Dessa vez você não irá fugir e pelo que vejo não tem ninguém aqui para te defender.

- Você é um covarde - Disse Lúcia suspirando.

Adonis a puxou grosseiramente pelo braço. Prendeu a cintura dela com seu braço.

- Que tal eu ser seu par por agora hein?

Ela tentou se soltar, mas não deu. Ele esfregou-se nela como se quisesse fazer um passo de dança. Ela lutou para se sair. Deu uma joelhada nele que caiu com dor. Correu para alcançar a porta, porem ele a segurou no calcanhar fazendo-a cair.

__ Não! - Ela gritou – porem o colégio parecia vazio, pois a maioria dos alunos já tinha saído.

Adonis conseguiu ficar por cima dela, mobilizando seus braços no chão.

- Eu tive uma idéia melhor. Será que a bailarina é virgem? – forçou-a. - Vamos experimentar - pressionou o quadril entre as pernas dela que lutou intensamente para sair. Adonis era forte demais para ela. No entanto lutaria até fim para não ceder.

Hayden entrou e tirou Adonis com toda força de cima de Lúcia.

- O que você está fazendo cara? - Disse empurrando Adonis contra a parede.

- Eu é que pergunto seu otário. O que você está fazendo? Você veio participar da festinha também?

- Não. Pode sair Lúcia - Disse Hayden.

Lúcia correu e saiu pela porta angustiada.

- Nunca pensei que você fosse capaz de fazer estas coisas. Brigar tudo bem, mas violentar uma garota? Isso é covardia.

- O que deu em você seu idiota?

- Não vou mais te seguir, e ser o bobão que fica fazendo tudo que você pede - disse Hayden saindo pela porta.

- Hayden! Você vai me pagar seu idiota - bateu na parede com raiva.


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