Prólogo
Em uma pequena cabana de madeira na montanha jazia uma jovem mulher linda, com um par de olhos únicos e diferente... Suas pupilas na cor de um fraco rosa, levemente diferente de seus cabelos brilhantes...
Nesse momento ela se sentava em uma cadeira de madeira simples em frente a um pequeno grupo de crianças que se sentavam diretamente no chão de costas para a lareira que crepitava silenciosamente.
Com uma xícara repleta de café fumaçando na mão, levou-a até seus delicados lábios lentamente e levemente assoprou-a.
Terminando de esfriá-la suficientemente, derramou o amargo café garganta a baixo.
Sua expressão se suavizou um pouco e seus pensamentos se clarearam temporariamente.
Devolvendo a xícara para o seu pires, colocou-a novamente sobre a mesa ao lado e se voltou para as crianças.
Seus lábios abriram lentamente e uma suave e gentil voz atravessou por eles...
— Bem, crianças... É bom vê-las novamente, como estão?
Sua pergunta causou um pequeno alvoroço entre as crianças que rapidamente responderam-na alegremente.
— Entendo, é bom saber que estão vivendo bem, mas enfim... Hoje contárei-los o conto da cuel solidão companheira do portadores da onipotência.
Após uma pequena pausa, calmamente prosseguiu:
— Mas antes de iniciarmos, gostaria de saber quem se recorda do que foi discutido no seminário anterior.
Mesmo alguns segundos após a pergunta, não houve voluntários para responde-la e quando a jovem mulher se preparava para se auto responder com um sorriso amargo no rosto, uma pequena garota de 9/10 anos hesitantemente levantou a mão.
Uma agradável surpresa tomou conta da mulher ao notar que realmente uma das crianças se recordava do seminário anterior.
Levantando a mão em direção a pequena garota, gentilmente a convidou a pronunciar-se:
— Diga-nos pequena Meng, do que falamos na última aula?
A garota hesitou em continuar, mas foi pressionada a fazê-lo devido os vários olhares voltados para ela...
— E-então... Eu apenas gostaria de ir ao banheiro.
O clima silencioso logo se tornou barulhento devido as risadas que se seguiram da resposta da pequena Meng.
A jovem mulher esboçou um sorriso auto depreciativo ao ouvi-la dizer que apenas gostaria de ir ao banheiro.
Suas histórias realmente eram assim tão desinteressantes? Impossível, caso contrário porque mais as crianças pareciam tão interessadas em lhe visitar diligentemente toda semana?
Só conseguiu chegar na conclusão de que as crianças se divertiam momentaneamente com suas histórias, mas que porém, não as levavam a sério a ponto de guardarem na memória.
Suspirando levemente, acenou para a pequena Meng se dirigir ao banheiro, enquanto se preparava para prosseguir no seminário.
A pequena Meng se levantou apressadamente e com um leve rubor nas bochechas se voltou mais uma vez para a mulher e envergonhadamente disse:
— Ah, e-eu acredito que debatemos sobre os tipos de casais existentes?
A jovem mulher alegremente olhou para a garota e sorriu brilhantemente ao dizer:
— Como esperado da pequena Meng, sua memória é realmente boa.
A garota corou de orelha a orelha com o elogio direcionado a ela e sussurrou baixinho antes de sair correndo para o banheiro.
— N-não, o mérito é todo seu por contar tão bem as histórias, Senhorita Mi.
A jovem mulher olhou divertidamente para a menina que abreviou seu sobrenome e uma única palavra lhe veio a mente.
"Fofa"
Considerando que a pequena Meng ainda se recordava do conteúdo abordado no último seminário, não havia necessidade de espera-la... Sendo assim, decidiu iniciar...
— Como ninguém mais se recorda da última aula, estarei resumindo-a agora.
Sra. Mi então calmamente começou a explicar resumidamente o que foi contado na última aula.
— Discutimos sobre as 2 divisões de casais... Os casais comuns, onde indivíduos com personalidades e caráteres diferentes acabam juntos e os casais únicos, onde indivíduos com personalidades e caráteres semelhantes acabam juntos.
As crianças lentamente começaram a se lembrar, enquanto ela observava em silêncio... Mais uma vez levou a xícara aos lábios e a pequena Meng rapidamente retornou para o resto do grupo.
Com a pequena Meng de volta, poderia finalmente começar a contar o contod de hoje...
— Com todos aqui, iremos começar... Primeiramente, o que significa onipotência?
A mulher não esperou pelas crianças e na verdade se auto-respondeu logo em seguida:
— É a força de um indivíduo invencível que pode realizar o que deseja... Ou ao menos é o que pensam... Mas porque disso, alguém sabe?
Dessa vez esperando pacientemente que alguma das crianças a respondesse, a pequena Meng novamente levantou sua mão.
— Fale Meng Meng
— Hm... Isso se deve a responsabilidade que vem com a força?
Ela respondeu a mulher com uma voz levemente hesitante...
Porém, os cantos dos lábios da Sra. Mi subiram para formar um pequeno sorriso.
— Isso mesmo Meng Meng!
Embora as crianças possuíssem apenas entorno de 10 anos, tinham uma boa habilidade de interpretação e como tal, compreenderam o que foi dito.
A mesma percebeu a estranha expressão indignada das crianças e acrescentou:
— Sim, eu sei que são coisas complexas, irei explicá-las em breve...
Após um leve crepitar da lareira, o conto foi transmitido para as crianças...
— Esse é o conto de duas garotas opostas em quase tudo, princípios, personalidades, caráter, gostos, idade, experiência, mas que porém, semelhantes em quesitos de passado, traumas e infância.
Sua voz era bem emotiva, animada e principalmente nostálgica, dando grandes expectativas para as crianças que ouviam com atenção.
— Duas garotas ligadas por uma profecia do destino e com um passado e antecedentes semelhantes, porém, opostos ao mesmo tempo.
— Um amor mútuo desenvolvido em seus interiores simultaneamente... Eram tão opostas que chegavam a se completar perfeitamente... Um casal sem fraquezas que apoiavam um a outro.
As crianças ficavam cada vez mais curiosas com o que seria semelhante a uma sinopse daquele conto.
Enrolando propositalmente, finalmente atingiu seu objeto de prender firmemente o interesse das crianças em sua história...
— E por fim, é claro, sobre a responsabilidade que acompanha a força!
— Bem, terminando de introduzi-los a história, podemos finalmente começar de verdade...
Então sem mais delongas, começou a contar história...
CREATORS' THOUGHTS 
Snow_Cat_1
Snow_Cat_1 Aham... Bem essa é minha primeira história, então peço encarecidamente que relevem alguns erros ou repetições exautivas de palavras...!
(Obs: Estou tentando aumentar meu vocabulário através de leituras de outros livros, porém sempre acabo repetindo várias palavras mesmo assim.)
Seguirei um estilo de escrita que normalmente as novels que leio seguem e não nas normas padrões de um livro 'normal'? Bem, contará com clichês obviamente, contudo, tentarei não deixá-los óbvios ou cansativos (tbm odeios coisas extremamente bregas e repetitvas), estou a disposição para críticas e melhorias...
É bem possível que algumas palavras estejam escritas erradas, porque os capítulos passaram apenas por uma revisão rasa e apressada... Sinto muito por isso, espero que não atrapalhe na leitura...!
Boa Leitura...! (~‾▿‾)~
Weekly Power Status
-- Power
Ranking 
-- Power
stone