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The Berserk Boy Of The Academy The Berserk Boy Of The Academy original

The Berserk Boy Of The Academy

Author: Nicolas_Lucas

© WebNovel

Chapter 1: Volume 1 - Capítulo 1: O ataque

Estalo~Balanço

Meus olhos se abrem ao tremer da carruagem. Lembro-me do sonho que tive enquanto dormia, memórias de uma pessoa que não conheço, mas que sinto uma certa nostalgia, acompanhadas por uma forte dor de cabeça e uma sensação nauseante.

Olho para o lado e vejo meu pai enquanto folheava alguns documentos. Na frente dele estava minha mãe, observando a paisagem de uma floresta. Me levanto e minha mãe vira-se lentamente em minha direção, seus olhos encontrando os meus com uma expressão de ternura.

"Bom dia! Meu filho, você já está acordado tão cedo?" ela pergunta com um leve sorriso afetuoso.

Após um bocejo, eu respondo: "Bom dia, mãe! Bom dia, pai! Onde estamos?" eu pergunto ainda com sono.

Meu pai é quem responde: "Bom dia, Hend! Estamos no meio do caminho para a capital imperial, falta pouco mais de um dia de viagem".

"Tudo isso?" Eu pergunto com cara de espanto.

"Hendriksen, a distância entre Eldória e Thalória é grande, então estamos até que rápidos", afirmou meu pai.

Ponderei por um tempo, depois suspirei. Após isso a carruagem parou de forma brusca, quase me fazendo cair. Meu pai, com um olhar furioso, perguntou ao cocheiro o que havia acontecido:"Por que essa parada brusca? Aconteceu alguma coisa?"

"Senhor, alguns indivíduos nos cercaram. Creio que sejam bandidos", respondeu o cocheiro com uma voz assustada.

Após a revelação do cocheiro, a tensão se instala na carruagem enquanto todos trocam olhares preocupados. Meu pai, mantendo a compostura, ordena que todos permaneçam calmos e permaneçam dentro da carruagem enquanto ele avalia a situação do lado de fora.

Enquanto meu pai desce da carruagem para investigar, sinto meu coração acelerar. Ansioso faço uma pergunta a minha mãe: "Mãe o que está acontecendo?".

"Não se preocupe Hendriksen, seu pai cuidará de tudo. Só precisamos continuar aqui quietos." Declarou minha mãe.

Após alguns minutos, sons de gritos e choques de espada são ouvidos do lado de fora, fazendo minha mãe estremecer. No minuto seguinte, meu pai, ofegante, volta para a carruagem. Antes que pudesse estabilizar sua voz, ele nos manda sair da carruagem.

"Hendriksen, Anna, saiam. A situação não está boa."

Descemos da carruagem em silêncio. Minha mãe pega uma espada que estava ao lado, enquanto meu pai também segura uma. Ela me pede para correr em direção à floresta para me esconder.

"Hendriksen, corra em direção à floresta. Se a situação melhorar, volte. Se não..."

Olhando para mim com olhos chorosos, ela hesitou em continuar o que dizia e foi em direção ao conflito que ocorria. Eu, por outro lado, corri para a floresta e me escondi em alguns arbustos.

Enquanto observava de longe, consegui ver um homem enorme que, assim como eu, observava o conflito. Ele tinha uma estatura imensa, seus músculos eram grandes, deixando explícito que ele conseguiria rasgar um homem ao meio só com as mãos. Ao seu lado estava outro homem, mais baixo do que ele, mas que também tinha uma certa aura assustadora ao redor.

Enquanto o observava atentamente, percebi que ao seu lado estava um tipo de machado de dois gumes imenso, combinando com o gigante ao seu lado.

Depois de trocar algumas palavras com o homem do seu lado, a montanha humana pegou seu machado, deu um grito como se fosse um incentivo, e todos os seus companheiros acompanharam aquele grito de guerra.

Enquanto a batalha se desenrolava, os mercenários contratados lutavam ao lado dos pais de Hendriksen, liderados por Bryn, o comandante deles. Apesar de sua bravura, a superioridade numérica e ferocidade dos bandidos se mostraram avassaladoras.

Bryn, que observava o grande homem matando e mutilando seus companheiros, derrotou um dos ladrões com quem lutava e foi em direção ao monstro que liderava o massacre.

Após trocarem alguns golpes, o homem com um machado reconheceu a força de Bryn e se apresentou. "Mercenário, reconheço sua força, sou Kaldur, A muralha de Keistone." Após se apresentar, Kaldur desfere um golpe vertical, de cima a baixo. Bryn defende com sua espada, apoiando a espada com suas duas mãos, mas uma de suas pernas cede, e seus braços estremecem um pouco com a incrível força de Kaldur.

Kaldur, sem pena, aproveita para encaixar um violento chute em Bryn, que voa alguns metros. Logo, ele se levanta apoiado em sua espada. Bryn cospe um pouco de sangue, percebendo que algumas de suas costelas foram quebradas.

De longe, viro meu olhar para onde estavam meus pais e percebo que meu pai e minha mãe acabaram encurralados, cercados por cinco ladrões. Percebendo que não havia chance de vitória, ambos abaixaram suas espadas e se renderam.

Bryn, que lutava contra Kaldur, já havia chegado ao seu limite, quando observou que todos os seus companheiros estavam mortos ou se renderam. Kaldur não deixou essa oportunidade passar e, mais uma vez, desferiu um golpe vertical, acertando em cheio Bryn, que teve seu peito rasgado.

O golpe foi profundo e certeiro, cortando do ombro esquerdo até um pouco abaixo do seu umbigo. Ajoelhado, Bryn, com uma visão turva, viu o sorriso malicioso de Kaldur enquanto se aproximava lentamente.

Com meu coração pesado e meus olhos cheios de lágrimas, observei impotente a cena de Kaldur cortando a cabeça de Bryn. Kaldur, com um grito de guerra, ordenou que os ladrões matassem todos que se renderam.

"Matem todos, não deixem ninguém respirando."

Após isso, olhei para onde estavam meus pais, ajoelhados com mais alguns mercenários, com as mãos amarradas. Vi minha mãe olhando para mim enquanto sussurrava.

"Corra!" Minha mãe sussurrou. Apesar de não ter escutado, entendi o que ela transmitiu através de seus lábios. Sem olhar para trás, corri adentro da floresta, com uma respiração pesada e visão turva por causa das lágrimas.

Corri por horas, até me encontrar em uma espécie de clareira, tendo uma pequena montanha com uma caverna no meio.

"Arf arf", respirei pesadamente enquanto olhava ao redor. Olhei fixamente para a entrada da caverna, me aproximei lentamente, tentando não fazer nenhum barulho. Ao me aproximar, consegui notar um pequeno brilho azul dentro da caverna. Hesitei por um tempo antes de me aproximar após notar essa luz, mas continuei indo em direção da caverna. Chegando na entrada, pude notar uma pequena poça d'água com uma goteira caindo de um cristal no canto da caverna. O interior dela não era muito espaçoso, mas dava para se abrigar. Não havia sinais de que alguém ou alguma coisa já estivera dentro dela, então dei um leve suspiro, relaxando os ombros.

Me encostei em uma das paredes ao lado da pequena poça d'água, enquanto lágrimas oportunas brotavam dos meus olhos, relembrando aquela carnificina e pensando nos meus pais, lembrando da última vez em que tive uma conversa com eles.

"Snif snif". Lágrimas acompanhadas de soluços contidos eram ecoadas pela pequena caverna. Enquanto eu continuava a lembrar do que aconteceu. Ainda era de manhã quando senti meu estômago roncar.

~Rrrr~Rrrr~

Pensei comigo mesmo que, desde que acordei, não tive tempo de comer nem de beber nada. Olhei para o lado e vi a água que brilhava intensamente. Era estranha, não parecia ser apropriada para consumo por causa de seu brilho e cor estranha, mas era a única coisa que tinha ao meu dispor.

Com um leve suspiro, engatinhei até a água e, com as duas mãos, alcancei cautelosamente a superfície. Ao tocá-la, uma sensação de frescor e estranheza percorreu meu corpo, mas a sede era mais forte do que qualquer dúvida.

~Glup~Glup~Glup~

Dei alguns goles na água, enquanto sentia meu cansaço ir embora milagrosamente. Apesar de não satisfazer minha fome, o cansaço e a sede foram embora instantaneamente.

Voltando meu olhar para a poça d'água, observei atentamente a água, vendo que não era possível ver o fundo. Enfiei meu braço sem qualquer preocupação para ver a profundidade e, estranhamente, não alcancei o fundo.

Ao contrário do que pensei, aquela poça d'água, que seria mais apropriada chamar de poço, era incrivelmente profunda. Um poço que só tinha uma pequena pingueira para enchê-lo.

Depois dessa pequena observação, levantei e saí da caverna. Estando mais uma vez do lado de fora, tive o choque de realidade de que estava sozinho no meio dessa densa floresta. Meu coração palpitando rápido, uma sensação pesada de medo e ansiedade percorreu meu corpo, fazendo com que minhas pernas estremecessem um pouco.

Com medo, ingenuamente acabei chamando minha mãe e meu pai: "Mãe, pai, cadê vocês?". Apesar de saber que ninguém apareceria, no fundo ainda queria que minha mãe e meu pai saíssem vivos milagrosamente. Alguns segundos se passaram quando minhas pernas cederam e eu chorei mais uma vez.

Olá, meu nome é Nicolas, e antes que me massacrem, essa é minha primeira história que escrevo. Sou mais do tipo que gosta de ler do que escrever, mas de uns tempos pra cá surgiram ideias de um tipo de história que eu gostaria que existisse. Apesar de ter procurado, não encontrei muita coisa parecida. Bom, essa história vai ter alguns aspectos parecidos com outras obras, principalmente nomes, pois sou muito ruim com nomes. Não que eu seja bom com outras coisas hahaha, apesar disso, espero que aproveitem bem a história.

Dificilmente vou poder lançar mais de um capítulo por dia, até porque eu trabalho o dia todo e só tenho disponibilidade para escrever à noite.

Bom é isso, se quiserem dar algumas sugestões, ideias ou críticas, fiquem a vontade para entrar no discord da obra :)

https://discord.com/invite/nxdGjEJQ


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